O homem nasce de outro e é recebido em seus braços; nasce de alguém, e não de algo; alimenta-se de alguém, e não de algo; esta proximidade originária é a primeira experiência humana. É anterior ao próprio mundo. — Enrique Dussel, filósofo argentino.
Enrique Dussel, na ocasião em que a foto foi tirada,
ele era um dos palestrantes do
Congresso de Filosofia da Libertação na UFBA.
Muito grata em ter a oportunidade de ouvir a fala dele.
Com objetivos provocar uma nova compreensão sobre o que é educação popular e analisá-la a partir de sua matriz geradora, a abordagem libertadora; discutir a educação popular no contexto do trabalho social na América Latina, captando suas contradições e suas potencialidades atuais; aprofundar a compreensão sobre as contribuições e as características da educação popular; conhecer aspectos metodológicos dos processos de intervenção social, especialmente a partir de uma matriz libertadora; potencializar a educação popular como prática fortalecedora de movimentos sociais e como prática promotora de desenvolvimento. O programa a desenvolver é o seguinte: a educação popular: conceito e características; problemáticas persistentes em educação popular na América Latina; a educação popular e os movimentos sociais; o paradigma da libertação como proposta complexa de transformação da realidade.
Coordenado pelo Prof. Mauricio Mogilka, foi uma grande oportunidade de expansão de ideias, com uma turma comprometida e instigante!
A cada passo ficará para traz uma preocupação... Os registros apenas são novos rostos... Flores... Animais... E Paisagens... A cabeça se enche de sonhos...
O coração de alegria...
E a alma vai ficando em paz, embalada
por Aquela Velha Canção!
Interação com o natural... Com a natureza...
O som... O silêncio...
Com o seres vivos e com aquele corajoso ser que enfrentando a vida resite para viver...
Sabores... Cores... Cheiros...
Lendas... Lugares... Pessoas...
Com suas historias... De hoje... De ontem... Daqui...
Dali... Do que se sabe... Do que não se sabe
Do que se vê...
E também o do que não se vê...
Gaya e Cosmo em deleite Universal...
Sol Brilhando... Lua Iluminando... Estrelas Cintilando... Água purificando... Terra fertilizando... O ar clareando... E o Fogo transformando... O macrocosmo e o microcosmo... transitando entre os dois lados estão agora apenas o mundo e você!
Pisando com respeito, de mansinho...
Com olhos abertos e disponibilidade para sentir ... Para tocar... Para ouvir...
E neste instante a felicidade é o momento numinoso
que se apresenta como flashs ao alcance dos olhos, sentidos pelo corpo e armazenados dentro do coração Nesta verdadeira viajem onde você está agora com a vida em comunhão.
Um processo lindo, uma oportunidade rica e amorosa,
uma equipe maravilhosa composta por pessoas cheias de Luz como Vanessa Santana, Leo, OZ, Osvaldo, Márcia, Juca, entre tantos outros gigantes, coordenada por Mônica Coutinho, este projeto que integra um núcleo de projetos do CETAD-UFBA em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, tendo como objetivo central contribuir com a ampliação de conhecimentos sobre o uso/abuso de álcool e outras drogas entre adolescentes e jovens escolares em uma escola da rede pública municipal de ensino da cidade do Salvador-Ba, minimizando a influência das concepções do senso comum,
em torno desse tema de forma lúdica e criativa, construiu com esta turma de jovens afortunados de carisma e talento uma arte sensacional!
Toda gratidão pela oportunidade de poder viver isso!
Estar no deleite com alguém é tarefa simples, Sendo o corpo
matéria pesada, os instintos tratam de fazer as honras da casa.
O corpo físico em contato com outro entra em combustão, é necessidade da carne,
E se rola a química ou não, com habilidade, criatividade ou o uso de recursos
delirantes, ele cede sem complicação,
Segue o roteiro natural, pois natural é,
O QUE OS OLHOS VEEM O CORPO RESPONDE! Fato consumado!!!
Mas... E o que dizer então de:
Sentir um corpo sem ver?
Estar com a imagem o tempo todo na mente, martelando como
uma ideia fixa?
Lembrar da presença nas mínimas coisas vividas?
Sentir impulsos que levam a necessidade de contato, e ter que
oprimir, pois não se tem como, nem por que o fazer?
Sentir em músicas, livros, situações, lugares, imagens,
objetos, referencias, manias, e torturantes palavras ditas, agora armazenadas
não só na mente, mas na alma?
Cheiros, sabores, cores, sensações absorvidas automaticamente, quando estava em constante contato, que, agora brincam de esconde-esconde dentro de você, sem você controlar ou sequer querer?
Quando fecha os olhos, você inconscientemente Almeja a presença, e com uma força insuportável deseja, porém conscientemente não mais quer.
A mente e os sentimentos são como animais selvagens,
Cheios de vontades próprias, desbancam qualquer teoria,
E lançam por terra as habilidades do mais preparado
domador.
É... Dominar pensamentos...
Aguçar desejos...
Provar telepaticamente o sabor de um beijo.
Seduzir presencialmente, é fácil...
Atrair plasticamente, mais ainda...
Orquestrar situações convenientes, é uma realidade funcional, transcorre sem dificuldades...
Fazer tudo com alguém, principalmente com o uso de meios estimulantes, é simples de mais.
Mas... Encantar o pensamento...
Ter sintonia sensorial... Pensamentos alinhados...
Tornar o tudo ou o nada juntos, inesquecivelmente prazeroso?
Isso... É para poucos.
Abre seus melhores sorrisos, de forma fácil e espontânea ao lembrar das
travessuras...
Te promove uma onda de
bem estar ao pensar nas situações vivenciadas...
Te faz se auto censurar ou modelar, como se estivesse sendo
observado sem ser.
Te faz ouvir em sua mente aquelas palavras construtivas, antes não tão
valorizadas, porém agora elas estão intrinsecamente dentro de ti.
Ter agora olhares diferentes, depois de ter se permitido enxergar através daquele olhar...
E ansiar veladamente viver, nem que seja por mais um instante,
um pouco daquilo tudo de novo.
É um forte comando exercido à distancia, fortalecido pelas
fortes raízes das verdades plantadas.
Neste ponto alcançado pela distancia física, apenas às
almas se visitam e os sonhos se entrelaçam.
Não se sabe o que é, Não se sabe o por que, Não importa a lógica ou luta interna travada para disso fugir, Sabe-se apenas que, sem muitas explicações palpáveis insiste em estar lá, quase sem razão de ser, explicar ou existir. Não há mais como pegar, apenas sentir....
Não faz sombra, nem faz luz,
Mas ainda assim te envolve, e a todos seus
sentidos conduz.
Entrar neste terreno árido, sem presença e sem dono,
Hora bagunçado ou ainda ilusoriamente arrumado.
Faz você viver Felicidade, no passado...
Angustia no presente...
E incerteza no futuro...
Pois agora não está mais ao seu lado,
Apenas dentro de você.
Chega de mansinho... Suave... Leve.... Sem nomes ou títulos, apenas sentimento,
Se instala sem que você convide ou perceba...
Se apossa de sentimentos que antes eram de outro, Seus ou
de ninguém.
E agora eles tardiamente re-despertam, com uma insana vontade de sentir a carne
quente... A respiração... A voz... O cheiro... A presença,
Ou apenas ver a face....
Daquele que a sua paz mental viola e o seu emocional invade.
Te faz ansiar para sentir a troca de energia perfeita, A reciprocidade em carinhos, gostos e ações...
Os beijos Longos... Criativos, Quentes, ora sedutores, ora desengonçados...
Abraços que conectam corações ... Cumplicidade no olhar, confiança em sua hábil e veloz condução sem censura ou hesitação.
É tarefa árdua agora, experimentar a privação de tudo
isso. Você chegou em um deserto, onde tudo que o alimenta são as lembranças e miragens...
Que obrigam a lançar mão da sua imaginação para projetar o que quer eternizar...
Tem de se contentar em apenas sentir o que na realidade tanto Deseja viver...
E aprender a se relacionar com este vazio. E mesmo que você busque nas frenéticas emoções recreativas, sociais, táteis e visuais.
Ainda assim, você continua prisioneiro inconsciente deste sentimento latente, É uma prisão sem muros e sem sentença, Você não tem certeza de nada, Não tem a quem recorrer, Não sabe como entrou, e muito menos se vai sair.
Você está como um portador acidental,
De deficiências EMOCIONAIS múltiplas
Precisa reaprender a sentir, sem tocar...
Enxergar, sem ver... Ouvir, sem escutar...
E Dizer tudo que ainda sente, sem sequer uma palavra pronunciar.