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domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
EU ACREDITO NA JUVENTUDE
EU ACREDITO
Juventude desvairada que nada,
Eu acredito na juventude do futuro.
Não ouso achar que são Kamicases da vida,
Mas acredito na coragem que eles têm
em viver intensamente cada passo da sua incrível jornada.
Direito a sorrir, direito a sentir...
Direito de evoluir
Direito ao amor, à proteção,
Direito a minha... e a sua... compreensão,
Vamos abraçar, motivar, vamos acreditar...
Vamos agora mesmo calar o grito da multidão enraivecida,
Que vibra com as desgraças sociais,
Dos involuntários altos e baixos de muitas vidas.
E saciam sua sede mascarada de vingança,
por tanta frustração, culpando em vez ajudar
o mundo a melhorar,
através da liberdade de expressão
do amor da compaixão.
E nós, pais e educadores, como somos, iguais ou diferentes deles?
A sociedade sem noção, que acham que educação é rigidez é opressão,
sem direitos só deveres, sem se envolver,
sem mostrar que dentro do peito pulsa um coração.
Quero para os jovens o aprendizado e a sensação
de viver a intensidade das suas escolhas,
com consciência e referência sobre o
adulto que segura sua mão.
Vamos lá ! Levante agora ! vamos lutar !
Vamos acreditar nessa juventude,
Vamos ensiná-los a usar a arma pacífica do amor e da paz
Na guerra pela sobrevivência, contra toda esta
desigualdade social e existencial.
Vamos promover a vida
Esta é a saída para que possamos deixar
Não só um mundo melhor para os nossos filhos, mas também filhos melhores para garantir evolução
do nosso mundo.
Eu acredito na educação!
Educar para proteger! Este é lema em que EU ACREDITO!
Lucineide Leal
Sobre a obra: Uma afirmação diante de uma juventude desacreditada pela generalização e e falta de atitude da própria sociedade Realmente confio nisso.
MEDO
REFÉM DO MEDO
Em minhas portas tem grades
Meus portões, cadeados
Meus olhos tem o medo
Meu coração, o desespero
Em minha garganta um grito guardado.
Tenho receio de pôr a cara lá fora
Pois quero sair com a certeza que volto
Quero ter o sol tocando o meu rosto
Não uma bala perdida,
encontrando-se com meu corpo.
Quero ser livre de fato,
E não ser refém do medo,
Não quero ter que fazer a triste escolha
Se vivo minha vida com liberdade
Ou se vivo uma vida na clausura
Pela sensação sufocante
De que ao sair
alguém me ataque.
Estas almas perdidas estão soltas por ai
Sem teto, sem amor, sem dignidade
Em uma vida errante, vão aos poucos
Desfigurando seu caráter
Caminham sem destino, sem dar valor à vida.
Rindo do cidadão, que sofre e tem medo
Que, na contradição de estar livre, vive preso,
Por causa da impunidade.
Lucineide Leal
Sobre a obra: Uma dura realidade.
SUAS MÃOS
MÃOS
Cheias de compaixão,
de amor e de calor.
Com seu doce balé alivia a dor.
Com um toque suave
como vento acalma.
Voltadas ao céu canalizam a luz
Voltadas a terra sublimam a alma.
Com seu toque, amam, curam, acalentam e seduzem
Com delicada firmeza criam, conduzem, produzem.
Fazem expandir a paz, deixam penetrar a luz…
Como são importantes minhas mãos
Com seu intenso e afinado bailar.
Não se deixem corromper.
Não se deixem enrijecer.
Não se deixem esfriar.
Não sejam instrumentos de dor.
Se mantenham sempre
assim como um bálsamo de cura.
Quente e atuante e nunca ausente ou hesitante diante da sua missão.
Se ponham na vida como instrumento celeste
Distribuindo aconchego e emoção
Sentimento e ação que se podem passar, através do toque de nossas mãos.
LUCINEIDE LEAL
Sobre a obra: Uma consciência.
FAMÍLIA - APRENDA A CONVIVER E VALORIZE A QUE VOCÊ TEM!
A FAMÍLIA
Ninguém escolhe a sua;
Simplesmente nasce!
E gostando ou não, aceita;
Mas ainda digo, meu caro amigo;
Viver com a família em harmonia é uma arte que poucos dominam.
Pois hoje não se tem jogo de cintura;
Para entender os altos e baixos de cada criatura;
E não se controla os ataques de fúria;
A maioria vive pronta para combate;
Quer ver o circo pegar fogo, quer ver quem tira mais vantagem!
E é cada vez mais comum que os membros ;
Achem que, desta instituição não mais fazem parte;
Por que tem que ser assim?
Se parar para pensar, é bem verdade que;
Se a possuímos;
É porque alguma necessidade realmente há;
Deus em sua sapiência, não faria para nós algo sem real utilidade;
Todos merecemos a família que temos;
Os covardes abandonam o barco;
Os cruéis oprimem;
Os superficiais fazem uma encenação sem emoção;
Os resignados a colocam de pé
E os flexíveis vão vivendo.
É fato que cada uma tem as suas particularidades;
Umas mais unidas;
Outras mais arredias;
Umas que ficam só na aparência;
Outras que não cultivam entre eles nem a cortesia;
Umas são trágicas;
Algumas intelectuais;
Muitas são simplesmente fúteis;
Outras são festeiras;
E ainda há aquelas completamente aventureiras;
Poucas são cheias de amor;
Menos ainda que cultivam o perdão;
E é cada vez menor o número daquelas
Que se unem na fé;
E em prol da solidariedade.
Mas mesmo assim sendo cada uma com a sua marca;
Pertencer a uma delas é de fato uma grande dádiva;
Lutemos então pela harmonia da família que temos;
Não com o pensamento tradicional onde o que prevalece a hierarquia;
Nem com o caráter material onde cada um vale pelo que tem;
Mas sim aquela simples que de forma natural;
Mostra que o fundamental é
a tolerância, a fé e o amor incondicional;
É bem verdade que família não se escolhe;
Mas é única que se tem;
E sem a qual a nossa identidade morre.
Família é assim cheia de turbulência;
E cheia de amor sem fim;
Pense bem no que você faz;
E pondere no que você diz;
Busque um caminho do meio;
na família que você veio.
Nem tão perto, nem tão distante
Simplesmente presente;
Pois turbulenta ou calma;
È a única que você tem;
E é bom saber que se precisar;
Terá alguém para contar;
Nos momentos de grande alegria;
Ou quando precisar lavar sua alma.
LUCINEIDE LEAL
Sobre a Obra: A valorização da minha e das nossas famílias.
ANCIÕES - JOIAS RARAS
ANCIÃO
Cheiro de terra molhada, cheiro de doce na panela
Colcha de retalhos, biriba na sexta feira,
Um bolero na vitrola
Pente de chifre, colar de pérolas no pescoço
histórias, prosas e versos
Tanta sabedoria, tanta ternura, tanta experiência.
A conversa no portão e
a brisa morna das tardes na janela.
Rostos que mostram os seus caminhos
Mãos que revelam seu passado
Corações que vibram de alegria, e ora se agitam de agonia.
Da vida já viram muito...
Felicidades, angustias, fé, trabalho, emoção.
Quando a maturidade chega
Lutamos não só com a rigidez do corpo,
mas principalmente com a rigidez da mente,
Então façamos uma promessa a nós mesmos
Que estejamos leves, soltos e com a mente jovem
Para não parar de caminhar.
Pois a gente só leva da vida
A vida que se viveu.
Sonho não tem idade, alma não envelhece
Nem muito menos morre
Ela resplandece e a cada vivência fica mais forte.
Um ancião é jóia rara de se ver
É um privilegio com eles conviver
Sapiência, carência, coragem, amor
Quando à maturidade chegamos, cumprimos um ciclo da vida
E outro iniciamos, e nos tornamos maduros infantes.
Com a certeza de que vida não cessa com a maturidade
Se cultivamos a vontade de continuar
nos caminhos da felicidade!
Lucineide Leal
Sobre a obra: Para mim o prazer do colo, do abraço e das muitas lições aprendidas pela dádiva de poder estar ao lado de um ancião.
ACESSIBILIDADE - UM DIREITO DE TODOS!
ACESSIBILIDADE
O cidadão tem o direito de ir e vir;
Tá certo, “ok”
Mas será que lembram que também sou cidadão?
Isso já não sei!
Pois nas ruas não tem rampas
As calçadas não tem guia
Corrimão não tá na escada
Meus livros de tocar não estão na estante
O semáforo não assobia.
Cadê a consciência dos meus irmãos?
Não entenderam ainda que ser especial
não é ser um peso existencial;
É ser um doador de motivação e leveza a
almas descrentes e endurecidas
que enchem a sociedade com uma visão distorcida da vida.
Será que eles notam que eu existo?
Será que pensam que ficar em casa é minha sina?
Será que eles sabem o que é de fato acessibilidade?
Será que pensam que no espetáculo da vida
vou deixar de atuar?
Não! Nunca! Jamais!
As incrédulos ou desinformados eu digo uma única coisa:
Eu vim para fazer a diferença
Num mundo cada vez mais igual no modo
Estreito de pensar
Nesta normose dopante
Que impede os seres pensantes de olhar
Adiante,
que os impede de acreditar.
Que limitação física não é nada
Diante da limitação mental
Que faz seres perfeitos se tornarem inúteis
Simplesmente por aceitarem esta condição
Acham que há limite para ação do homem.
E se esquecem que a mente trabalha o corpo
E que atuando em conjunto não há força
Que limite esta divinal junção
Que faz o cidadão assumir
a sua verdadeira posição
De instrumento atuante
Dentro desta tão perfeita criação.
LUCINEIDE LEAL
Sobre a obra: Uma realidade.
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